A verdade é que as palavras não se têm ligado como eu quero, quando eu quero e preciso que o que digo faça sentido. Sinto mil e uma coisas a quererem fugir-me para o papel e numa tal rebeldia de  poderem escapar quando chegam à escrita já nada tem lógica porque se partiu em pedaços que separados não têm significado ou valor.
Acho que me ando a partir em bocados e, de vez em quando, sou como as palavras que quero escrever: sem todas as pequenas peças fico sem sentido e afogo-me em silêncio ou falo demais sem, na verdade, dizer nada.
Não sei, acho que as minhas páginas não se têm virado, ando a reescrever-me sobre linhas que já escrevi antes e há páginas que já não se conseguem ler.


M

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