tag:blogger.com,1999:blog-26453181630132169502024-03-05T13:32:51.038-08:00Estou e não estou...Unknownnoreply@blogger.comBlogger137125tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-3745270962609709472021-06-07T14:47:00.002-07:002021-06-07T14:47:45.238-07:00Só isto<p> Aos "tus" a quem, ao longo destes anos, fui escrevendo neste blogue sobre os nossos encontros e desencontros. </p><p>Nunca vos esperei nem previ. Não são parecidos, de forma alguma, nem foram repetições de lições que já devia saber.</p><p>Foram descobertas, momentos bonitos e menos bonitos que guardo comigo e aqui vou deixando - em parte - enquanto vos lembro com um sorriso de quem podia ou não ter sido diferente.</p><p><br /></p><p><u>O primeiro tu</u>, ainda me lembro do que corri à tua procura para te dizer, pessoalmente, o que acabei por dizer por mensagem, quando não te encontrei. Era o último dia de escola e sabia que tinha de tentar. Foste embora antes de ter dado por isso, cheguei tarde demais. Disse-te o que devia ter dito antes e passaste meses em silêncio. </p><p>E, de repente, mandaste uma mensagem e eu sorri com aquele pedido de desculpas de um alguém inocente que não soube lidar com aquela notícia. "Como é que a minha melhor amiga afinal não era "só" isso?". Foste um bom primeiro "quase" e, mesmo sem o ser dessa forma, fomos felizes da maneira que dois adolescentes podem ser. </p><p style="text-align: center;"><i>Maybe love stays.<br />Maybe love can't.<br />Maybe love shouldn't.</i></p><p>A tua mãe, que nunca conheci, encontrou a minha há pouco tempo. Perguntou por mim e disse que na altura falavas muito em mim. Ri-me um bocadinho da ironia e fiquei contente por te poder lembrar assim.</p><p><br /></p><p><u>O segundo tu</u>, foste uma lição complicada de digerir. Queríamos demais, planeámos demais e foi tudo ao lado. Os nossos caminhos foram uma colisão que partiu em sentidos opostos, mesmo que tenhamos demorado a vê-los. Ainda assim, foste um "quase" que me ensinou uma lição importante "para sempre não existe". Costumava ficar chateada quando dizias isso e houve um dia em que percebi. Menos futuro, mais presente, um passo de cada vez. </p><p style="text-align: center;"><i>You can't give up because bad things happen to good people. That's how it is.<br />Life goes to shit sometimes and it doesn't matter what you've done.</i></p><p>As redes sociais contam-me que o teu caminho correu bem. Contam-me que seguiste os teus sonhos e encontraste com quem os partilhar. Não é que me admire, mas fiquei feliz por ti.</p><p><br /></p><p><u>O terceiro tu</u>, o mestre do desaparecimento. Foste um "quase" com quem senti que era "daquela vez". Foste tu que me procuraste, fui eu que me deixei ir na curiosidade do "de onde é que este caiu". </p><p>Podia passar horas a trocar mensagens contigo, à conversa num café qualquer ou em voltas por Lisboa pelos muitos sítios a que nunca tinhas ido. Sentia sempre o mesmo. Enquanto estavas comigo, eu era o teu mundo e o resto nem estava ali. </p><p style="text-align: center;"><i>You make me very happy. But also, very sad.<br />And that is a very terrifying power to have.</i></p><p>Tinhas o dom de me fazer questionar as minhas opções e sempre quiseste e apoiaste o meu crescimento na carreira. Mas não sabias se querias ficar e, no teu vai e vem de meses sem dar sinal, fui eu que quase fui e não voltei. De vez em quando ainda apareces e conversamos, como se o tempo não tivesse passado. Hoje, que está tudo claro, sabe bem que possa ser assim, sem complicações. O resto do mundo já está complexo que chegue.</p><p><br /></p><p><u>O quarto tu</u>. Foste, ainda és, "O quase". A peça fora do puzzle que me atropelou tão depressa que nem te vi chegar e quando dei por mim já não havia muito a negar. No acaso de uns meses extra, em que devia ter estado na Alemanha, apareceste e mal eu sabia tudo o que se ia seguir.</p><p style="text-align: center;"><i>And for some reason, I always felt a little more when I would hear you laugh.</i></p><p>Nunca um "até amanhã" me tinha custado tanto e feito querer largar tudo e ir onde fosses. Os planos da Dinamarca, um ano ou dois, e depois voltávamos. A Alemanha até, talvez. </p><p>Fiz e fui contigo muitas escolhas que sempre jurei não fazer. Não é bom saber que, na tua história, fui só um erro que aconteceu. Só isto. Acreditava valer mais que isso para ti, mas passou quase um ano desde o silêncio que me pediste. Parece que não há muito a dizer depois disto.</p><p style="text-align: center;"><i>If I ever decide to give up on you, you need to understand how much that took out of me.<br />I'm the type who gives endless chances, always has your back and truly accepts you for who you are.<br />When the rest of the world doesn't want you, I will.<br />So if I decided to give up on you, please understand that it took everything that was left inside of me to leave you alone.</i></p><p><br /></p><p>E eu, que sou mais que estes desabafos de fim de dia de quem se põe a pensar com os seus botões, aqui vos deixo, aos tus. </p><p>Noutro dia, quem sabe noutro lugar, talvez vos encontre e tenha outras histórias para contar. </p><p>M</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-43917931858467202242021-05-27T15:17:00.003-07:002021-05-27T15:17:47.752-07:00Aqui fico sem chão<p> Há dias em que acho que acabou. Saíste de mim e voltei a ser eu sem este peso no peito sempre que qualquer memória de ti me passa pela cabeça.</p><p>Eras tu, eras mesmo tu. Mesmo que nunca pudesses ser, foste tu. Mesmo que não sejas.</p><p>E depois de um tempo, lá voltas a surgir no meu caminho e eu, que achava que tinha voltado a ser eu, aqui fico sem chão. </p><p>Comecei muitas vezes "o texto" de despedida. Quis escrevê-lo e que fosse o último, de novo pelos caminhos separados em que tínhamos começado. Acabo sempre com um ponto final, selecionar tudo e apagar.</p><p>Um dia destes sou capaz, mas parece que até lá vou ter de continuar por aqui sem chão e sem perceber nada disto. </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-36595374677775161552021-04-12T07:12:00.001-07:002021-04-12T07:12:20.958-07:00Como?<p>Esse abraço e a tua gargalhada fazem-me mesmo falta. </p><p>Dei por mim a pensar nisto e não to posso dizer, por isso escrevo só para o tentar tirar de mim. </p><p>Escrevo, porque é o que me resta para te falar de todas as coisas que nunca te disse.<br />Escrevo, porque costumavas gostar de me ler as entrelinhas que mais ninguém sabe ler.<br />Escrevo, porque tenho mesmo que tentar deixar-te em algum lado. </p><p>Ouvi a música hoje. E já tem 3 anos, como é que isto aconteceu?</p><p><br /></p><p>M</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-50325801643999556362021-03-29T14:12:00.004-07:002021-03-29T14:15:20.718-07:00Aeroportos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOUwZYVvJuf13-qcHOaCn7QHKkN1Wrj6ikPW4Bd0Qkx81z-dc5MX8IqA_BeVL_-B49LNMdmzYvwuJYA2D4miiMEIQ4DWoeL2zmWj6-ODY1sx1tZUXgJSZ4Mx-rc4qf4XOEkyt1orTc_NE/s525/paulo-leminski-toda-a-poesia.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="453" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOUwZYVvJuf13-qcHOaCn7QHKkN1Wrj6ikPW4Bd0Qkx81z-dc5MX8IqA_BeVL_-B49LNMdmzYvwuJYA2D4miiMEIQ4DWoeL2zmWj6-ODY1sx1tZUXgJSZ4Mx-rc4qf4XOEkyt1orTc_NE/s320/paulo-leminski-toda-a-poesia.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>Paulo Leminski - Já disse</i></div><div><br /></div><div><br /></div>Aeroportos, o sítio de passagem para milhões de pessoas, mas em que nenhuma fica. <div><br /><div>Houve uma altura em que senti que lá ficava mais tempo do que em casa, fosse o que fosse o significado de casa nessa altura, entre cafés, sofás, chão e portas de embarque, o país já nem tinha nome. Era só um aeroporto.</div><div><br /></div><div>Não tinha a magia de partir à descoberta, porque a descoberta que queria ficava para trás, nem tinha a magia do regresso, porque era um regresso de braços vazios.</div></div><div><br /></div><div>Mais um dia, mais um avião, mais caras desconhecidas - alguma simpáticas, algumas divertidas, algumas sem qualquer expressão - das que se conhecem e deixam de conhecer no par de horas anterior e de duração do voo. </div><div><br /></div><div>Olhei muitas vezes para trás, na partida, antes de passar a porta em que já não se pode dizer adeus. Havia sempre um peso em mim, à espera que aparecesses e viesses também, como falámos tantas vezes, mas nunca aconteceu.</div><div><br /></div><div>Olhei ainda mais em redor, na chegada, para o mar de pessoas ansiosas à espera do seu "alguém" que tinha aterrado e estava de regresso a casa. Sabia que não estavas, sabia que não estava mais ninguém (porque o trabalho era meu e ninguém tinha de perder tempo), sabia... só não queria acreditar. </div><div><br /></div><div>A magia dos aeroportos fica nesses momentos. As despedidas e os reencontros. Os até já, de coração apertado, os abraços de alívio que dizem tão bem o "finalmente chegaste". </div><div><br /></div><div>Assisti a muitos momentos destes e vivi-os pelos outros, pelos que estavam à volta, como se estivesse a assistir a um daqueles filmes lamechas, mas na vida real. E que saudades que tinha tuas. E que vontade de continuar à espera, numa esperança inabalável em que havias de aparecer.</div><div><br /></div><div>Acabava por engolir em seco, sorrir pelos momentos a que tinha assistido naquele instante, pegar na mala e ir. Era só mais uma viagem e era hora de ir para casa, mesmo que casa fosse num alguém que não estava lá.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>M</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-49460937688914533382021-03-10T16:43:00.015-08:002021-03-10T18:29:37.000-08:00Pedi-te uma frase<blockquote><p><span style="font-family: courier;">"(...) We are constantly so worried<br />About a certain person being the one<br />Or that one person may not be the one<br />And we are wasting our time</span></p><p><span style="font-family: courier;">But when has Love ever been a waste of time?<br />When has Love ever been the wrong thing to do?</span></p><p><span style="font-family: courier;">Loving someone is never the wrong thing to do<br />Loving yourself is the best thing you can do<br />And why not love yourself and love someone else<br />That's the best of the best</span></p><p><span style="font-family: courier;">When you see the person you love<br />When you see them<br />And you just know<br />That is something great<br />And that is something that not a lot of people get to feel<br />And you should be very very<br />Thankful that you are able to feel that way<br />And if you are able to get that person<br />You should be even more thankful<br />Because people spend their whole<br />Lives thinking that's the right person<br />And yet they can't have them (...)"</span></p></blockquote><blockquote><p style="text-align: right;"><span style="font-family: courier;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=qmsOVHkhPMI">This is Love (interlude)</a></span></p></blockquote><p> </p><p>Mais uma noite em claro e um tecto - no escuro - que reproduz cenas sem fim de episódios de uma vida muito real.</p>Aquele dia em que a mensagem começava com "ontem fizeste-me o mais feliz que já fui e também o mais triste". Esse dia, em que me esqueci do mundo, das regras e dos ses e soube que (como diz o poema) tínhamos tanto para dar um ao outro.<div><br />Aquela manhã em que, pela primeira vez cheguei, te dei um beijo na testa e me seguraste a mão em silêncio. </div><div><br />O abraço desajeitado, quando faltou a luz e te fui mostrar o telhado do edifício, com sabor a casa, a calma, a calor e a pensar "afinal estiveste aqui este tempo todo".</div><div><br />O rebuçado surpresa, que trouxeste do jantar antes do concerto a que foste no fim-de-semana, e que deixaste na minha mesa para dizer que tinhas pensado em mim.</div><div><br />Todas as vezes em que, desastrada, entornei a caneca de chá pela secretária e pelo chão e me ajudaste a limpar o caos enquanto te rias do caso e me moías o juízo. </div><div><br />Os até amanhã que só duravam os 5 minutos de chegares ao carro e voltares a dizer olá.</div><div><br />Os "eu sei que tens que ir, vai! Estou sempre aqui quando voltares" que dizias sempre que era eu a ter que ir sem querer ir a lado nenhum, na verdade.</div><div><br />As madrugadas que passei à espera que chegasses a casa, depois de centenas de quilómetros, só para saber que chegavas bem. E as madrugadas que passaste, para me desejar boa viagem, para ver as 3h do voo a correr bem e em que só dormias depois de saber que eu tinha chegado ao hotel em que ia ficar nas semanas seguintes.<br /><p style="text-align: left;">Os dias em que chegava antes de ti - raros - e em que sabias que já tinha chegado porque ainda sentias o meu perfume nas escadas.</p><p style="text-align: left;">Houve tantos.</p><p>Pedi-te muitas vezes que, se um dia os episódios tivessem um fim, me dissesses uma frase. </p><p>Curta, simples e clara, olhos nos olhos. 5 palavras que me diziam que o fim era ali. </p><p>Pedi-te uma frase, só gostava de saber por que não a disseste.</p><p><br /></p><p>M</p><p><br /></p><p><br /></p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-5070038619628989972021-03-08T14:45:00.004-08:002021-03-08T14:46:30.126-08:00Versos soltos<div style="text-align: left;">Ainda estás aí?<br />Tu com as respostas,<br />As perguntas e as entrelinhas,<br />Que é de ti?</div><div style="text-align: left;"><br />Escrevo-te a ausência,<br />O que nos restou<br />Do tudo que deixámos,<br />Ou escolhemos deixar, por aí</div><div style="text-align: left;"><br />Os silêncios são nossos<br />E o passado também,<br />Gasto e nosso,<br />Agora, de ninguém.</div><div style="text-align: left;"><br />Tudo o que te deixei fui eu,<br />Tudo o que te dei era eu,<br />Mas, no presente, ser ou dar<br />São um rumo sem norte</div><div style="text-align: left;"><br />Já não estás aí.<br />Já não tens respostas, <br />Nem perguntas,<br />Mas as entrelinhas ainda falam por si.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">M</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-91400068946606830772021-03-08T12:34:00.001-08:002021-03-08T12:35:18.637-08:00Nos momentos<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWGYL1X6jtnzbBU0FteEKtgEyai8qwcsl_JyNZwKUsFdALFuQTZfusfdHejrd75f5Y675aA1wHUip5aAd3wvcw-RLWf0INy_676R4AxByFrVHJstdoJW4BKoPkjrf5_LISBFcBCazlSyk/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="750" data-original-width="422" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWGYL1X6jtnzbBU0FteEKtgEyai8qwcsl_JyNZwKUsFdALFuQTZfusfdHejrd75f5Y675aA1wHUip5aAd3wvcw-RLWf0INy_676R4AxByFrVHJstdoJW4BKoPkjrf5_LISBFcBCazlSyk/w360-h640/image.png" width="360" /></a></div></div><p></p><p>Ficaste-me nos momentos. </p><p>Naqueles em que não te espero, naqueles em que não te quero, ficaste-me e insistes em aparecer por muito que tente que não o faças.</p><p>Nos momentos mais pequenos, nos momentos mais aleatórios e em todos os outros. É de ti que me lembro e para quem me apetece correr para contar a última novidade, a última indignação ou só falar, de tudo e de nada, porque não havia assuntos complicados entre nós.</p><p>Numa daquelas "limpezas de telemóvel" encontrei um gravação de um dos teus alunos mais pequenos, muito contente e querido a cantar um "We are the champions" estupidamente orgulhoso. E lembrei-me do teu riso quando me mostraste isto... </p><p>Ficaste-me nos momentos, nos que vivi contigo e sem ti e nos que achei que estavam para vir. E agora, que são só momentos, o que é que lhes faço quando já não há nada para fazer?</p><p><br /></p><p>M</p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-73829456410433732352021-02-07T15:53:00.001-08:002021-02-07T15:55:42.206-08:00Dos teus olhos<p><span style="font-family: courier;"><span style="background-color: white; color: #181818;"></span></span></p><blockquote><span style="font-family: courier;"><span style="background-color: white; color: #181818;"></span></span></blockquote><p style="text-align: left;"><span style="font-family: courier;"></span></p><p><span style="font-family: courier;"></span></p><blockquote><span style="font-family: courier;">“You turned your head to the side. Faced me. Your eyes never left mine, I read them with ease. You said nothing to them, yet everything to me. I nodded. But only when no one was watching.” - Ali Land</span></blockquote><p></p><div><br /></div><p style="text-align: left;"><span style="font-family: courier;">Sabes do que sinto mais falta no meio disto tudo? Dos teus olhos. </span></p><p><span style="font-family: courier;">Tenho saudades desse olhar pelo canto do olho, quando achas que não estou a ver. Do olhar de quem, no meio de toda a gente, diz frases que me desafiam e, ao mesmo tempo, mede as minhas reacções para ter a certeza que percebo as entrelinhas. </span></p><p><span style="font-family: courier;">Tenho saudades do teu olhar confuso, a entrar na sala à minha procura, e sem me ver porque estou num canto à espreita. Do desvio de olhar quando dizes até amanhã e me puxas para um abraço (nem vou falar sobre esse abraço...) de quem tem que ir mas quer (ou costumava querer) ficar. </span></p><p><span style="font-family: courier;">E, mais que tudo, sinto falta desse olhar palerma quando chegava mais perto para te olhar nos olhos e te arrepiavas com as minhas pestanas a tocar nas tuas. </span></p><p><span style="font-family: courier;">Olhas numa direcção diferente da minha - estou a aprender a aceitar isso - mas continuo a ter saudades dos teus olhos.</span></p><p><span style="font-family: courier;"><br /></span></p><p><span style="font-family: courier;">M</span></p><p><span style="font-family: courier;"><br /></span></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-42598176260412766862021-02-04T07:18:00.001-08:002021-02-04T07:18:37.539-08:00Voltámos às despedidas<p><span style="font-family: courier;"></span></p><blockquote><span style="font-family: courier;">"A man travels the world over in search of what he needs and returns home to find it." - George A. Moore</span></blockquote><p></p><p><span style="font-family: courier;"><br /></span></p><p><span style="font-family: courier;">Voltei.</span></p><p><span style="font-family: courier;">Escrevi muitas vezes neste blog sobre os amores e desamores de toda uma adolescência e início de vida adulta. Não foram muitos, não ficaram para contar os anos, mas ficaram as lições e os momentos que fazem parte do caminho (cliché, bem sei...).</span></p><p><span style="font-family: courier;">E, depois, veio a surpresa. </span></p><p><span style="font-family: courier;">Tinha escolhido acreditar que, talvez, eu fosse uma daquelas pessoas para quem o trabalho, a família e os amigos eram suficientes. A amiga a quem se pode ligar de madrugada só para falar e ir dar uma volta, a prima que ouve sem criticar as aventuras na escola e fora dela, a colega que faz o trabalho dela e ajuda em tudo o que puder, porque não custa nada.</span></p><p><span style="font-family: courier;">As viagens de trabalho, o estar em lugar nenhum porque os aeroportos eram a nova versão de casa, era o que era.</span></p><p><span style="font-family: courier;">E, de repente, plano sabotado porque (surpresa!) apareceu a peça do puzzle que tinha desistido de acreditar que existia.</span></p><p><span style="font-family: courier;">Ao contrário de todos os amores e desamores anteriores, não te consegui escrever. Não te queria escrever, talvez numa inconsciência consciente de que, se te tentasse pôr no papel, me ias escapar entre os dedos e ficar só na tinta que gastei. </span></p><p><span style="font-family: courier;">Não te escrevi, escolhi viver-te e ser, nas formas mais simples, o mais ridiculamente feliz que já fui. </span></p><p><span style="font-family: courier;">Entretanto acordámos, na realidade de que (mais uma frase cliché) gostar não chega. Não somos assim tão egoístas.</span></p><p><span style="font-family: courier;">Passaram meses, não me procuraste e eu - como prometido - também não. Gostava de saber como teria sido noutro tempo, noutra vida qualquer (tua e minha). Será que ficavas e fazíamos isto bem?</span></p><p><span style="font-family: courier;">Disseste-me muitas vezes que nem tudo tem um porquê, mas eu acho que tem. Mesmo quando não é dito em voz alta.</span></p><p><span style="font-family: courier;">Tenho de te tirar de mim, mas não sei fazer isto. Lutei tanto para não seres real... e agora não sei ser real sem ti.</span></p><p><span style="font-family: courier;">E voltámos às despedidas, daquelas sobre as quais achei que não ia voltar a escrever, mas tem de ser.</span></p><p><span style="font-family: courier;"><br /></span></p><p><span style="font-family: courier;">M</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/gC7Kpn_1vFU" width="320" youtube-src-id="gC7Kpn_1vFU"></iframe></div><br /><span style="font-family: courier;"><br /></span><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-72156186534046475882018-03-06T03:53:00.000-08:002018-03-06T03:54:01.931-08:00Como é que se diz adeus<a href="https://instagram.flis9-1.fna.fbcdn.net/vp/c9d5494c4d5a40403b0b48e565773b66/5B2EA553/t51.2885-15/sh0.08/e35/p640x640/23164584_484169921966745_6304585422966095872_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="640" height="320" src="https://instagram.flis9-1.fna.fbcdn.net/vp/c9d5494c4d5a40403b0b48e565773b66/5B2EA553/t51.2885-15/sh0.08/e35/p640x640/23164584_484169921966745_6304585422966095872_n.jpg" width="256" /></a><span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como é que se diz adeus</span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sem data para voltar?</span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">E tu divagas sobre um futuro</span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tão longe do que tens para dar.</span><br />
<span style="color: white;"><span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Agora vives de vai e vem</span></span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">És de ti, de mais ninguém</span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Temporária, breve, assim</span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Dias e dias sem fim...</span><br />
<span style="color: white;"><span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Foram-se os planos e as previsões</span></span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Foram-se os "vê-mo-nos depois?"</span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Perdida, achada, noutro hotel qualquer </span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A vida segue dê por onde der.</span><br />
<span style="color: white;"><span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">M</span></span><br />
<span style="color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: white;"><span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #cccccc; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Foto: https://www.instagram.com/jennyeolsson/</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-23836491223950089992017-12-12T10:40:00.003-08:002017-12-12T10:41:08.566-08:00Quotes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://data.whicdn.com/images/110256351/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="500" height="370" src="https://data.whicdn.com/images/110256351/large.jpg" width="400" /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-50074768368971806902017-11-13T07:31:00.001-08:002017-11-13T07:31:23.478-08:00Hoje acaba por aquiFecho os olhos e vejo o mundo<br />
Vazio de ti, de mim ou de planos para o futuro.<br />
Que é de mim?<br />
Perdi-me há tanto tempo que já nem sei onde foi.<br />
Nós, sei que nunca fomos.<br />
Hoje acaba por aqui.<br />
<br />
Estou sentada,<br />
Presa numa cadeira sem saber se me devo levantar<br />
Ou deixar que se parta para cair e<br />
Procurar outra cadeira, outro lugar,<br />
Outro sítio onde me possa encontrar<br />
E saber que achei um sítio onde ficar.<br />
<br />
Conto em voz alta,<br />
Histórias que senti, já nem sei se vivi<br />
Mas que senti como sendo minhas.<br />
Estão em toda a parte a preencher os silêncios<br />
Que enchem os espaços que deixei por aí.<br />
<br />
Que é de mim?<br />
O que é isto em que me tornei?<br />
Aqui, onde fiquei<br />
Num lugar cada vez mais distante do sol.<br />
<br />
Eu espero, mais um pouco<br />
Neste mundo louco<br />
Que teima em acelerar sem olhar à volta,<br />
Em girar os dados e deixar-nos à sorte<br />
Do número que calha sem quê nem porquê.<br />
<br />
E depois vou,<br />
Para algum lugar<br />
Onde me possa encontrar,<br />
Onde o sol esteja mais perto<br />
E me deixe ter novas histórias para contar.<br />
<br />
<br />
MUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-66479941084942610892017-10-26T12:57:00.002-07:002017-10-26T12:57:41.087-07:00Como da primeira vez<div style="text-align: justify;">
Olha para mim como da primeira vez. Aquela vez em que não te vi chegar, em que não avisaste e entraste sem bater. Olha para mim, quero ver tudo do princípio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não quero voltar atrás, só quero ver os detalhes que perdi, o que mudou em ti neste tempo que passou e o que faz com que eventualmente voltes sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conta-me, outra vez, o que te vier à cabeça. Vamos mudar isto, dar uma volta a tudo e a nada, sem pensar muito, sem pensar demais, sem medo de dizer o que sentimos e não o que é preciso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que sempre houve tanto que deixaste por dizer. Falo por mim, que também o fiz, porque achei que era isso que querias... que eu ficasse calada para tornar "isto" mais fácil. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, eu tentei... mas o silêncio não nos ajudou e desta vez não quero fazer tudo igual. Quero novo, quero diferente, quero algo mais do que encontros e desencontros constantes que não nos levaram a lugar nenhum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta vez, outra vez, mais uma vez... aqui estou eu a tentar, porque "isto" pode valer a pena se quiseres tentar também. </div>
<div style="text-align: justify;">
E se, afinal, estiver tudo mal, fala comigo. Diz-me o que queres em vez de ires embora sem olhar para trás outra vez. Não posso continuar aqui presa se "isto" se mantiver apenas "isto"... e no fundo tu também o sabes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olha para mim como da primeira vez, prometo que vou olhar de volta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-7542271299065737132017-09-29T09:00:00.000-07:002017-09-29T09:57:29.717-07:00Só tenho pena<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><b>Sexta-feira e o sol hoje brilhou na Alemanha, coisa que por aqui não se vê com tanta frequência como gostaria. E aí, como está o tempo? E tu, como é que estás? E, e, e... </b></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgipPyv5VE2pMFnt6piuGMwUADksuYifo2sZvPJlJjqIPBrkoEHLtKrVWgM6IuK9cbc5Bw79MkD4RhxwSlWskD1r6r2bA_OralAmcN6ewDovezbKpTd7LHfHU5uHxFuyBMt0alCwIatD0Y/s1600/WP_20170924_12_06_41_Rich.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="901" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgipPyv5VE2pMFnt6piuGMwUADksuYifo2sZvPJlJjqIPBrkoEHLtKrVWgM6IuK9cbc5Bw79MkD4RhxwSlWskD1r6r2bA_OralAmcN6ewDovezbKpTd7LHfHU5uHxFuyBMt0alCwIatD0Y/s640/WP_20170924_12_06_41_Rich.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<b style="color: #e06666;">Queria, novamente, falar de tudo e de nada. Chegar à fase da conversa em que debatemos, pela milésima vez, que o trabalho não é nem vale tudo. Que é bom poder respirar fundo e ter alguém com quem partilhar esse respirar. Tu argumentas que não te importas de trabalhar horas a fio e não ter grande vida para além disso, agora que estás a começar. Eu argumento que vais, mais cedo do que pensas, aperceber-te que essa ordem de prioridades não está certa. </b><br />
<br /></div>
<b style="color: #e06666; text-align: justify;">E caio em mim. É sexta-feira, já trabalhei horas extra que davam para ir de férias uma semana e vem aí mais um fim-de-semana em que vou acabar a ver e rever na minha cabeça tudo o que aconteceu e não aconteceu connosco. Quase te mandei uma mensagem esta semana. Recebi uma novidade e a primeira coisa que me apeteceu foi contar-te e saber o que pensavas do assunto. </b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e06666;">Provavelmente, como sempre fizeste, ias encorajar-me a arriscar. Ias dizer-me que devia pôr-me em primeiro lugar e que era palerma por não avançar. Só que, desta vez, eu ia interromper-te e contar-te que vou tentar. Ias ficar contente comigo, ias mesmo. Mas andamos desencontrados e fiquei outra vez num monólogo que não vieste interromper. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e06666;">Também deves ter tantas novidades para contar. O fim do curso, o início do trabalho novo, a empresa, as pessoas, os teus amigos que vieram para Lisboa fazer o mestrado este ano... Aposto que estás contente com isso... Só tenho pena que não possas estar contente comigo também.</b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e06666;">M</b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-51432560469321925872017-07-31T17:07:00.002-07:002017-07-31T17:07:32.067-07:00Habituei-me<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Habituei-me a escrever sobre despedidas, sobre quases e ses e porquês silenciosos que escolhi partilhar assim e somente assim. Habituei-me às ausências, aos silêncios e às respostas por chegar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sempre escrevi assim, sempre fui assim. Não por escolha ou obrigação, mas porque o caminho por onde fui ter sido sempre isto, só isto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Queria poder gostar de ti, queria poder ficar e queria que pudesses e quisesses ficar também... Num espaço perto, cada vez mais perto do meu. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, tudo o que vejo está de pernas para o ar. Vais e vens, vais e vens e eu, novamente, habituo-me a esperar pelo eventual momento em que vens e ficas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O teu ficar tem um prazo e, por muito que tente, nunca o consigo prever ou alterar. Vais, simplesmente, e eu fico e vou, volto e vou, volto e fico outra vez. Por que é que vens afinal? Queria uma resposta a sério, se pudesse ser. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Queria, porque no fundo sei que querer no presente não vai mudar nada. Um dia destes saio deste limbo, andar na corda bamba cansa sabes? Acho que não, já te foste outra vez.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Adeus, até já? Já nem sei o que te diga. Habituei-me.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">M</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><span style="color: #e06666;"></span><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-67456544465313467792017-05-14T14:17:00.000-07:002017-05-14T14:17:09.912-07:00Quartos de hotel e lições de vida<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um mês, um quarto de hotel, um tempo que de livre pouco tem.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dou por mim, num domingo à noite em frente ao computador - a companhia disponível neste quarto de hotel - a olhar pela janela para a estação de comboios aqui ao lado. Não sei porquê, mas há qualquer coisa na forma como a noite transforma o aspecto daquela estação que lhe dá um encanto que não sei descrever. Um encanto que me faz pensar no vai e vem, no ir, no ficar, no divagar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ontem visitei um parque com jardins a perder de vista, com uma paz e uma cor que me encheram de vida e de calma. Faltou-me, como me falta agora quando olho para estas quatro paredes, a companhia com quer partilhar estes momentos. E isso, às vezes é só uma ideia remota, noutras é um pensamento constante que não sei evitar. Trabalho, hotel.. hotel, trabalho. Passeios sozinha ao fim-de-semana. É a isto que me resumo?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tive a tentação de ir falar contigo, de tentar partilhar um bocadinho disto contigo na esperança (tola) de que percebesses que queria mesmo poder partilhar estes momentos de liberdade contigo. Pensei duas vezes e mantive este silêncio que, agora, já parece inquebrável. Pergunto-me se estás mesmo feliz com o caminho que escolheste.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conheci, na volta do passeio pelo parque, um senhor nos seus quase 70 anos sentado numa esplanada no centro da cidade. Um senhor cheio de histórias e sorrisos para partilhar e com uma incrível sensação de serenidade para transmitir. Partilhou a história da filha que adotou e que não pode visitar mais porque está na China, onde pessoas estrangeiras com mais de 60 anos não podem entrar. Partilhou, também, a história da morte da sua mulher há 5 anos atrás e o sentido que encontrou em viajar pelo mundo a fazer o seu trabalho (engenharia de pontes). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Encontrei-o hoje, novamente, contou-me que tinha ido ao parque que lhe tinha indicado e que tinha gostado muito. Vinha ensopado, depois de uma chuva repentina que caiu e, quando lhe disse que tinha dito azar com o dia escolhido para lá ir sorriu e disse "Não, fui no tempo em que tinha de ir". E foi embora, para o seu quarto de hotel, onde vai ficar durante o próximo ano.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deixou-me desarmada, mas acho que percebi a mensagem. Foi um bom fim-de-semana fora deste quarto de hotel.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">M</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-4417122344148018772017-04-14T13:29:00.002-07:002017-04-14T13:29:20.976-07:00Vou ali... e já volto<div style="text-align: justify;">
A vida acontece-nos e, outra vezes, somos nós que acontecemos na vida. De alguém, de nós, no tempo que só se faz notar quando se esgota. </div>
<div style="text-align: justify;">
Decidi aceitar um desafio e explorar mais um bocadinho do mundo, enquanto posso ser eu a acontecer na vida, enquanto tenho tempo para acontecer na vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Lembrei-me hoje que faltam 3 meses para terem passado 5 anos desde que o teu tempo se esgotou. 5 anos desde que a vida de aconteceu de uma forma cinzenta e triste... E depressa demais. Tu, cheia de planos e sonhos para fazer acontecer na vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vou em trabalho e sem grandes planos para o resto. Vou, e espero preencher os espaços com boas memórias para contar no regresso. Sim, porque vou, mas sei que volto. </div>
<div style="text-align: justify;">
Levo a tua frase comigo, aquela que aqui deixei há quase 5 anos atrás. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>"Ser forte é dar esperança aos outros quando já não há esperança para nós. E, se isto é ser forte, eu seu que sou forte. Só queria não ter escrito isto."</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vou ali, explorar um bocadinho da Alemanha... e já volto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
M<i></i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-38294723389039200042017-03-16T02:55:00.002-07:002017-03-16T02:55:16.651-07:00Tu mereces e eu também<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwmwsZw5G69_ltZsZN1fzh_xO30revGLzfBuXcISKU6ZiANQbqUx4iNBbM1FJbBVuURrm_WcUKTVUWGM8vjeMF3uBeHTO7p5-vZAKEkIJc5BupFd0CsfgmOq2txdjDzkK0agkOUbQwtFs/s1600/Capture.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="39" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwmwsZw5G69_ltZsZN1fzh_xO30revGLzfBuXcISKU6ZiANQbqUx4iNBbM1FJbBVuURrm_WcUKTVUWGM8vjeMF3uBeHTO7p5-vZAKEkIJc5BupFd0CsfgmOq2txdjDzkK0agkOUbQwtFs/s320/Capture.PNG" width="320" /></a></div>
<br /><span style="color: #e06666;">Por isso, eu vou seguir o meu caminho e tu vais seguir o teu. Talvez um dia nos voltemos a cruzar.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Até lá, tu mereces e eu também. Sem rancores, sem porquês, escolho seguir em frente com o sol da Primavera que, gentilmente, me aquece e uma brisa que ajuda a amenizar. É um bom dia para seguir em frente.</span><br />
<span style="color: #e06666;"><br /></span>
<span style="color: #e06666;">Espero que encontres o que queres, espero que - enfim - saibas o que queres quando o encontrares. Boa sorte!</span><br />
<span style="color: #e06666;"><br /></span>
<span style="color: #e06666;">Eu vou ali e já não venho. </span><br />
<span style="color: #e06666;"><br /></span>
<span style="color: #e06666;"><br /></span>
<span style="color: #e06666;"><br /></span>
<span style="color: #e06666;">M</span><br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-64594436617217854922017-01-25T14:33:00.000-08:002017-01-25T14:33:09.354-08:00Desta vez desisto<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, só tenho que te saber esquecer. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, mas por que é que continuo a procurar o teu nome?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, e vou no metro, de estação em estação, a pensar qual seria a probabilidade de te ver.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, só te queria entender.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, mas por que é que não me dizes adeus?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, e lá vens tu, e depois voltas a ir.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desta vez desisto, tem de ser. Tem mesmo de ser. E, ainda assim, queria tanto que não fosse isto o final.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Só queria perceber-te melhor. Queria que, pelo menos, fizesse sentido. Depois desisto e aceito que não vai haver justificação para a tua ausência.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">M</span><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-40893282778053894052016-10-27T04:37:00.002-07:002016-10-27T04:37:17.367-07:00Entrelinhas e mais entrelinhas<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Quase 3 meses passaram, e</b></span><span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b> tu ainda aqui estás. Mas falar sem ver não é a mesma coisa... e é disso que sinto a falta. </b></span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>No outro dia, disseste-me que preferes ouvir do que falar, que não é por não falares que signifique que não queiras falar. Sei que havia muito para ler nas entrelinhas, só gostava que o dissesses. Ainda aqui estou, à espera que o digas. Gostava tanto que o dissesses.</b></span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Noutro dia, noutra conversa, também me disseste que tinhas mudado as tuas prioridades. Mais entrelinhas. Mais espaços que preencho com significados incertos... Se pelo menos te visse a dizer isso, se pelo menos te visse num lugar qualquer!</b></span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Eu espero, mas não posso ser eu preencher as entrelinhas. Mais que tudo, porque as entrelinhas são tuas e não quero voltar a fazer planos imaginários que não vou cumprir. Posso ser eu a ouvir-te desta vez?</b></span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Espero que sim. Espero aqui, onde me sabes encontrar.</b></span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #e06666; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>M</b></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-26348992779808553872016-08-03T09:33:00.002-07:002016-08-03T09:33:56.862-07:00Outra vez, mais uma vez<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">Voltaste. Sem dizer nada e, de um modo tão teu, deste "sinal" e esperaste pelo meu olá. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">Outra vez, mais uma vez, não demorei e encurtei a tua espera. Durante a conversa lembrei-me do quanto gosto de falar contigo, do quanto me fazes ver coisas que sozinha não vejo. Essa tua mania, irritantemente engraçada, de me despistar com respostas e atitudes inesperadas e assustadoramente directas... confesso que sempre me deixaram curiosa. Depois, também, vieram as memórias da tua ausência não-anunciada e do sentido que não consegui encontrar nisso. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">Não vou esperar mais de ti, enquanto me dizes que tinhas saudades de falar comigo. Não quero esperar mais de ti, como é que tens saudades e esperas que seja eu a calar o silêncio? Por outro lado, não te vou cobrar nada, nunca tive esse direito (mesmo que em alguns momentos o tenha desejado).</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">Outra vez, mais uma vez, vou ser a amiga que vieste procurar e vou deixar que sejas o amigo que não procurei mas que quis aparecer. Se é assim que tem de ser, então vou deixar ser sem pensar muito no assunto. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">Desta vez sei que tanto podes ficar até ao fim do dia como podes ficar por muito tempo. Sei que vou gostar desse tempo, dure o que durar.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">Outra vez, mais uma vez, voltaste e, afinal, eu ainda aqui estava.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #e06666;">M</span></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-49703917451016199902016-07-31T08:10:00.000-07:002016-07-31T08:10:05.493-07:00Livre<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Sempre acreditei nesta ideia de que para se ser feliz é preciso, primeiro, ser-se livre. Ás vezes isso implica ir embora, outras vezes implica aprender a olhar e a ver as o que nos rodeia de forma diferente e mais atenta. E esperar. Esperar que não sejamos loucos por querer mais, por querer o que dizem que não existe. </span><br /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Ser feliz, ser livre, deixar que alguém seja ainda mais livre através de nós e connosco. Tanto quanto nós pudermos ser livres com e através desse alguém. </span><br /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Há esta vontade em mim de ser livre, de descobrir um mundo diferente dentro deste mundo. Nos detalhes, nos momentos, nos lugares. Acho que é possível, só ainda não sei como lá chegar.</span><br /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Não sei, mas vou continuar à procura.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span><br /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">M</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-3748484046114292882016-06-28T03:56:00.005-07:002016-06-28T03:56:55.591-07:00Next to youUma daquelas músicas que se encontram por acaso e, palavra por palavra, acorde por acorde, fazem todo o sentido.<br />
<br />
M<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/k_KYJIFBBhs/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/k_KYJIFBBhs?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-33219560443820725082016-05-14T07:53:00.000-07:002016-05-24T15:44:47.297-07:00Devia deixar de te lembrar<span style="color: #e06666;">Devia deixar de te lembrar, mas ainda não consegui.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Passo por todos estes sítios - onde pensei ir contigo - e ali fico... a imaginar-nos aos dois. Parada a brincar ao faz de conta (com a cabeça e o coração) no meio do que ficou por acontecer.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Sinto a falta de falar contigo, era tudo tão descomplicado, tudo tão possível. Sinto a falta de passar horas contigo, frente a frente num café qualquer, como se o tempo nem sequer importasse. Os teus olhos seguiam cada um dos meus movimentos e sei que me viste - um ver de verdade - durante esses momentos. </span><br />
<span style="color: #e06666;">O teu olhar e o teu sorriso, tímidos mas sinceros... sinto saudades disso também. Naqueles instantes eu era o centro do teu mundo, enquanto tu eras o centro do meu. Nunca ninguém me mostrou um olhar tão querido e uma vontade tão sincera de ficar. Daí a minha dificuldade em perceber o a seguir.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Admito que, quando apareceste, não te tinha visto. Mas tu viste-me e soubeste, detalhe a detalhe, deixar que te visse na simplicidade do tempo - novamente - frente a frente numa mesa de um café. </span><br />
<span style="color: #e06666;">Depois disseste-me adeus e eu soube que não querias que esperasse ou que fosse atrás de ti. Já te disse que não gosto nada de despedidas? Sei que já não vou a tempo, mas já agora ficas a saber.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Espero que te encontres num outro alguém. Espero que saibas quando encontrares o teu porto seguro. Espero que sim.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Eu vou ficar aqui por mais um momento ou dois, depois hei-de voltar a escrever outra história. Aqui, ali ou noutro lugar qualquer, há-de haver sempre uma história qualquer para contar.</span><br />
<span style="color: #cc0000;"></span><br />
<span style="color: #cc0000;"></span><br />
<span style="color: #e06666;">M</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2645318163013216950.post-90567273126627913212016-03-16T08:21:00.001-07:002016-03-16T08:21:35.831-07:00Roubado e citado<div style="text-align: justify;">
<i>De certa forma, apaixonamo-nos para podermos tocar no mundo. O mundo em
que vivemos, apesar de pequeno no universo, é demasiado grande para nos
apercebermos dele duma só vez. Então apaixonamo-nos, porque o Amor é a
única forma de termos um mundo só para nós, que é simultaneamente
pequeno o suficiente e grande que chegue.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
Quando não Amamos ninguém, é o mundo que apesar de grande nos escapa por
entre as mãos. Podemos ler todos os livros, ouvir todas as músicas, ver
todos os filmes e até viajar incessantemente que não conseguimos ter
toda a percepção dele, simplesmente por não o podermos partilhar com
ninguém. </i></div>
<i>
</i><div style="text-align: justify;">
<i>
Quando, depois de um período de solidão, nos apercebemos da capacidade
que temos para nos apaixonarmos outra vez, é do mundo que temos fome.
Porque é nele que está tudo aquilo que nos liga ao nosso Amor: um
bilhete de cinema, uma cama no quarto ou uma música nas ondas
hertzianas.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>From: </i>http://naocompreendoasmulheres.blogspot.pt/2016/03/coisas-que-fascinam-209.html</div>
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
M<i><br /></i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0